quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Sexta Postagem


Quando me matriculei na disciplina de Mídias, não tinha a ideia do quanto ela iria abrir a minha cabeça no sentido de pensar a mídia como um objeto de manipular as escolhas das pessoas e não mais como uma forma de entretenimento. Algo que me marcou muito foi quando assistimos na disciplina ao vídeo história das coisas, que percebi o quanto o consumo exerce um grande poder nas pessoas, fazendo com que elas se tornem bonecos nas mãos dos poderosos e, com isso, devastando as nossas reservas naturais. Outra questão bastante importante foi o poder negativo que a mídia exerce sobre as nossas decisões de compra no que se refere ao eletrodomésticos que possuímos e que depois de um certo tempo se tornam ultrapassados por causa que já foi lançado um outro modelo mais atual, sendo que aquele que temos funciona perfeitamente. Outro dado importante que aprendi com a disciplina foi quando fiz o trabalho sobre a capa da revista capricho, de como este material forma os jovens de atualmente, chegando a ser uma instancia pedagógica por esta produzir conhecimento e saberes sobre o corpo através dos textos e imagens veiculadas no seu interior e produzindo o corpo desse leitor.
A disciplina contribuiu na minha formação acadêmica na questão de enxergar as várias formas de dominação da mídia sobre as pessoas, especialmente nas crianças na questão do consumo exacerbado de itens que só se quer adquirir por este estar na moda ou na mídia e a forma de como podemos trabalhar isso em aula, que seria problematizar estes atos e mostrar para elas que o consumo é nocivo e que devemos dar valor para as coisas ao invés de se desfazer tão facilmente. E falando em desfazer, outra questão que potencializou nos meus estudos, foi quando trabalhamos o texto on-line e off-line, que atualmente, os jovens estão a preferir relacionamentos e escolhas cada vez mais passageiros porque não querem perder as oportunidades que surgem no seu cotidiano. Os contatos pessoais entre as pessoas estão ficando cada vez mais raros por estes preferirem o conforto da tecnologia e das redes sociais por estas proporcionarem relacionamentos rápidos e sem compromisso, ao contrario da “vida real” que os relacionamentos exigem uma certa dose de mais compromisso entre as duas partes. 

A seguir uma imagem que retrata bem a postagem acima. Para saber a origem da imagem clique aqui

2 comentários:

  1. Querida Charlise,
    Lendo a postagem sobre as aprendizagens construídas ao longo da disciplina "Mídias e Educação" posso perceber os efeitos do trabalho desenvolvido através das múltiplas estratégias metodológicas empregadas, como a audiência aos vídeos, documentários e propagandas, estudo de artigos acadêmicos, debates, seminários, construção do blog, etc. Além disso, aproveito este espaço para enfatizar tua constante participação nos debates e diálogos compartilhados em sala de aula, a alegria e entusiasmo demonstrados por ti em cada encontro e na realização das propostas avaliativas. Foi um prazer e uma enorme satisfação conviver e aprender contigo durante este semestre! Parabéns pelo interesse e disposição em aprender com as mídias e repensar a educação! Abraços. Profa. Joice

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  2. Olá Charlise! Adoramos teu blog! Foi ótimo ver o quanto as reflexões tecidas no contexto da disciplina te interpelaram a ponto de articulares os textos estudados com outros trabalho do curso. Obrigada pelas tuas contribuições nos debates e pelo teu enorme interesse. Beijinhos das monitor@s Ju e Aline.

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